Procura este rótulo quando compra produtos de cosmética? Tal já não é preciso na União Europeia, diz Chris Flower, Diretor-Geral do Cosmetics, Toiletry and Perfumery Association no FRAME News de Outubro.
A partir de Março de 2013 não se poderão usar animais para testar produtos ou ingredientes para produtos de cosmética para venda na EU. Ou seja, todos os produtos de cosmética que podemos comprar no espaço europeu poderão, em teoria, ser rotulados como “Não testado em animais”.
O caminho até aqui foi muito longo, com sucessivas alterações da legislação e sucessivas alterações das datas de fim final de testes em animais. (Ilustrativo disto é que só a lista de alterações na versão consolidada da Diretiva de Cosméticos ocupa mais do que 2 páginas!) A falta de métodos alternativos validados e o receio da indústria das consequências de regras mais restritas do que no resto do mundo têm sido os problemas principais.
Apesar do processo ter sido lento, o facto de haver legislação que exige uma extinção faseada dos testes em animais tem sido importante para criar um mercado para sistemas alternativos de teste, como relata um artigo da revista Nature de 2011:
A partir de Março de 2013 não se poderão usar animais para testar produtos ou ingredientes para produtos de cosmética para venda na EU. Ou seja, todos os produtos de cosmética que podemos comprar no espaço europeu poderão, em teoria, ser rotulados como “Não testado em animais”.
O caminho até aqui foi muito longo, com sucessivas alterações da legislação e sucessivas alterações das datas de fim final de testes em animais. (Ilustrativo disto é que só a lista de alterações na versão consolidada da Diretiva de Cosméticos ocupa mais do que 2 páginas!) A falta de métodos alternativos validados e o receio da indústria das consequências de regras mais restritas do que no resto do mundo têm sido os problemas principais.
Apesar do processo ter sido lento, o facto de haver legislação que exige uma extinção faseada dos testes em animais tem sido importante para criar um mercado para sistemas alternativos de teste, como relata um artigo da revista Nature de 2011:
The company’s most important task is picking systems that scientists want to buy. For example, a European Union directive to phase out animal testing for cosmetics from 2009 has created a market for in vitro evaluation of skin irritants, so Hurel is working with the world’s largest cosmetics company, L’Oréal in Paris, to develop a replacement for a test in which a potential allergen is rubbed behind a mouse’s ear. The ‘allergy test on a chip’ holds skin and immune cells. “Once you work out all the kinks, it will be better than the animal test because you’ll use all-human materials,” says Martin Yarmush, chief scientific adviser at Hurel.Enquanto a proibição na UE inclui tanto a realização de testes aqui como a importação de produtos e ingredientes testados noutros países, o uso de animais para testar cosméticos continua legal no resto do mundo. Leia ainda o blogger DNA Cético sobre o tema.